Pais e mães, vocês já viram essa cena alguma vez na vida? Chega o final de semana e você fala para o filho ir fazer o para casa na sexta-feira. Ele enrola. No sábado você fala mais umas 10 vezes para ele fazer o dever de casa, e nada. Domingo de manhã você fala umas cinco vezes. Brincou o final de semana todo. Foi para casa dos amigos, dos primos e domingo à tarde não tem nem mais energia. Aí lá pelas 7 da noite ele lembra de fazer a lição de casa, mas está muito cansado ou não anotou o que era para fazer. E nós, mães e pais, ficamos como?
Todo mundo já passou por um período de procrastinação. Os filhos muitas vezes não sabem o que essa palavra significa, mas quando deixam para fazer algum trabalho escolar na última hora ou ficam brincando quando estão sentados para fazer a lição de casa, estão procrastinando.
E não são apenas os pequenos que sofrem com esse problema. Um estudo da Universidade DePaul, em Chicago, revelou que 20% dos adultos são procrastinadores crônicos e não enxergam a situação como um transtorno ou autossabotagem.
E adultos procrastinadores são considerados desorganizados, sem responsabilidade, que negligencia as tarefas e, com isso, começa a ter problemas com o crescimento da carreira.
Por isso, hoje daremos 5 dicas de como fazer que o seu filho pare de procrastinar e seja um adulto proativo, responsável e comprometido com os prazos.
Mas o que é procrastinação?
A procrastinação pode ser definida como o atraso intencional e frequente no início ou no término de uma tarefa que causa desconforto subjetivo.
E ela é muito confundida com a preguiça, mas pode ter as suas causas na ansiedade ou depressão.
O professor Joseph Ferrari, da Universidade DePaul, de Chicago, classificou a procrastinação como “o atraso intencional e frequente no início ou no término de uma tarefa que causa desconforto subjetivo, como ansiedade ou arrependimento”.
Atrasar o início de uma atividade significa que você terá menos tempo para executá-la, resultando em trabalhos mal feitos, incompletos ou entregues fora do prazo. Somado a isso, vem o estresse e a sensação de culpa, afinal, nem sempre postergamos nossos deveres de forma consciente.