Meu filho vai aprender o empreendedorismo para abrir a empresa dele?

Como somos uma escola de empreendedorismo para jovens, constantemente recebemos a seguinte pergunta dos pais:

“Mas o meu filho vai aprender o empreendedorismo para abrir a empresa dele?”

Sabe o que respondemos?

Fique conosco até o final e você saberá a resposta!

Mas, antes, acompanhem o meu raciocínio!

Já vou começar com duas frases impactantes de Steve Jobs, um grande empreendedor que levou a Apple a ser uma das empresas mais valiosas do mundo! Segue a primeira delas:

“Seu tempo é limitado, não o perca vivendo a vida de outra pessoa”.

Quantas vezes as pessoas fazem o que não querem, por conta de conselhos e até imposições de terceiros? Quem nunca escutou: “Não faça isso, porque não dá dinheiro!”

E aí, a pessoa vai trabalhar com algo que não gosta e fica 10, 15, até 30 anos fazendo aquilo que não dá prazer, que não é o sonho dela. Ou até vai estudar algo que não tem nada a ver com ela, mas pelo que os outros acreditam que dará dinheiro, deixando a vida passar sem sentido, sem propósito!

E o que pode acarretar quando trabalhamos com o que não gostamos?

Segundo a psicóloga e professora da Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa, Maria José Chambel: “Hoje em dia, há estudos que relacionam o fato de não gostarmos do trabalho, não só com a saúde mental das pessoas (depressão, desinteresse, desmotivação), mas também com consequências físicas, tais como cansaço em excesso ou até doenças do foro cardíaco, alérgico ou respiratório”.

Quem de vocês já ouviu falar na “síndrome do domingo à noite” ou da “vinheta do Fantástico”? Que é aquela depressãozinha que surge quando percebemos que o final de semana está acabando e teremos que trabalhar no dia seguinte.

Na segunda-feira de manhã, a pessoa acorda desanimada para trabalhar, porém na sexta-feira ela está naquele pique total! Como se a vida começasse na sexta-feira e terminasse no domingo à noite.

E os sonhos?

Veja a segunda frase do Steve Jobs:

“Cada sonho que você deixa pra trás, é um pedaço do seu futuro que deixa de existir.”

Por que as pessoas não podem ir atrás dos seus sonhos? Qual o mal nisso?

Em uma sala do Ensino Fundamental com 40 alunos, com certeza terão alguns que desejarão ser um atleta, um músico, um artista plástico e, que, não necessariamente, irão fazer o ENEM!

Nós, quando éramos crianças, tínhamos vários sonhos, porém muitos deles, senão a sua totalidade, foram “assassinados”. Não é fácil ir em busca dos sonhos. Às vezes, precisamos lutar contra tudo e contra todos. Escutamos muito: “isso não dá dinheiro”; “você não nasceu para isso”; “você não tem o dom”; “quero que você seja igual a mim”; “isso não é profissão”. Quem nunca escutou pelo menos uma dessas frases? Quantas pessoas trabalham fazendo o que não gostam? São frustradas porque seguiram os sonhos de terceiros.

Podemos até considerar esse sonho como um propósito, pois para alcançá-lo, você terá que enfrentar muitos obstáculos e desafios. Se a vontade de alcançar o sonho não for forte o suficiente, você acaba desistindo no meio do caminho.

Quantas pessoas desistem no caminho, por não ter paixão suficiente para suportar a jornada, o processo, os treinos, os estudos e o trabalho?

Vou além! Quem não conhece o Thiago Vinhal, vale a pena conhecer. Ele é um triatleta profissional que já participou 30 vezes do “IronMan”, uma prova duríssima de triathlon, e sabe a frase dele que mais gosto? “Meu chefe é meu sonho.” Está lá na capa do Instagram dele.

Mas, Evandro, você ainda não respondeu à pergunta!

O meu filho vai aprender o empreendedorismo para abrir a empresa dele?

Vamos ao conceito de empreendedorismo de acordo com o curso “Empretec”, do Sebrae, criado pela ONU, que apoia os empreendedores, e Fernando Dolabela:

Segundo Fernando Dolabela, em sua obra “Pedagogia Empreendedora”, o empreendedorismo é um estado de ser. O indivíduo pode ser empreendedor em qualquer área de atuação como: médico, advogado, músico, artista, atleta e até mesmo empresário. O empreender é ter atitude perante a vida! O empreendedor busca a solução de um problema da sociedade, gerando, dessa forma, valor para ela. Esse problema que ele resolve passa a ser o sonho do empreendedor. Assim, ele começa a persegui-lo. Como diz Jorge Paulo Lemann, referência mundial em empreendedorismo, dono do Burger King, Lojas Americanas e da maior cervejaria do mundo, a AB Inbev: “Sonho é o nosso combustível diário”.

O empreendedor possui comportamentos, habilidades e atitudes específicas que os diferenciam dos demais e que contribuem para o alcance dos seus sonhos. Na área de gestão de pessoas e recursos humanos, define-se “CHA” como o acrônimo das primeiras letras de comportamentos, conhecimentos, habilidades e atitudes. Atualmente o CHA também é conhecido como soft skills. Algumas dessas soft skills ou CHA são: resiliência, determinação, persistência, liderança, comunicação, ética, foco, saber trabalhar em equipe, saber trabalhar sob pressão, resolução de problemas, resolução de conflitos, gestão do tempo, pensamento crítico, bom relacionamento interpessoal, persuasão, organização, planejamento, vendas dentre vários outros.

Segundo o relatório The Future of Jobs do Fórum Econômico Mundial, 65% das crianças do ensino primário terão empregos completamente novos quando ingressarem no mercado de trabalho. Portanto, desenvolver este público para os quesitos comportamento, habilidade e atitude é uma demanda urgente.

Outro detalhe, já ouviu falar nas Skills First que é a mesma coisa das soft skills que falamos anteriormente, porém agora elas ganham prioridade para a contratação dentro das empresas?

O mesmo relatório Future of Jobs de 2023 alerta que, o que antes era um diferencial, agora é fator chave para as empresas: a priorização das habilidades.

Se até aqui, o histórico da carreira, cargos e diplomas eram os nossos maiores guias para detectar os melhores profissionais, agora uma nova abordagem surge para colocar o desenvolvimento de habilidades e competências como prioridade – o que o relatório chama de “Skills First”.

Veja o que o Janguiê Diniz, um grande empresário no setor de educação, empreendedor, investidor anjo em diversas startups, diz:

“Engana-se quem pensa que empreender é apenas abrir empresas, ter CNPJs. O empreendedorismo é estilo de vida e começa pelo CPF.”

Isto é, tudo começa por você, seu CPF, suas habilidades, competências, conhecimentos e atitudes empreendedoras. É aquele comportamento de se arriscar, ter atitude, buscando soluções que tragam resultados para a sociedade!

Por isso, nosso conteúdo tem 5 eixos principais:

1 – Aspectos socioemocionais;

2 – Sustentabilidade com o conceito ESG;

3 – Educação Financeira;

4 – Expressão e comunicação (Vendas);

5 – Introdução ao mundo empresarial.

Pensamos na formação do empreendedor como um todo, para a vida e para ser um empresário também; pois entendemos que para uma pessoa ter sucesso ela precisa dos conhecimentos, comportamentos, habilidades e atitudes desses 5 eixos citados anteriormente. 

Então respondendo à pergunta “Mas o meu filho vai aprender o empreendedorismo para abrir a empresa dele?”

A resposta é: TAMBÉM vai aprender o empreendedorismo para abrir a empresa dele.

A nossa intenção é ensinar o “algo a mais” que a escola não ensina, fazendo a ponte entre a educação, o mercado de trabalho, o mundo empresarial e a vida!

E o que você está esperando? Agende uma aula experimental para o seu filho e conheçam mais sobre a nossa metodologia.

Espero vocês! Um abraço e obrigado!

Evandro Conti,

Eu S/A Escola de Empreendedorismo

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