Estamos neste ano de olimpíada e podemos perceber que os atletas são grandes empreendedores. Aliás, ser atleta precisa muito ter espírito empreendedor e temos muito que aprender com eles, os atletas.
Logo quando uma criança vê um atleta olímpico disputando uma olimpíada ou ganhando uma medalha já quer ser o campeão. Os olhos brilham e logo pensam: quero ser igual a ele.
Mal sabem que a caminhada é árdua, extenuante e a longo prazo. Muitos desistem no meio do caminho! Poucos chegam lá!
Nesta olimpíada vimos atletas brasileiros se superando desde o início da carreira. Vamos pegar o caso da medalhista de prata na ginástica olímpica, Rebeca Andrade. Começou a treinar aos 4 anos em um projeto social no interior de São Paulo. Tem a ginasta Dayane dos Santos como referência e sonhava em ser igual. Ia ao treino de bicicleta na garupa do irmão ou não ia, pois não tinha dinheiro para a condução. Sua mãe era diarista e sustentava os filhos que moravam em uma casa de apenas um cômodo. Saiu de casa aos 9 anos para se dedicar ao esporte. Teve 3 lesões graves no joelho e pensou em desistir. Foi sua mãe quem não deixou. Lógico, essa é uma história de vida muito resumida. Hoje ela é atleta do Flamengo e medalha de prata em uma olimpíada, sendo a primeira brasileira medalhista olímpica da ginástica.
A vida de Rebeca é muito parecida com grande parte dos brasileiros, principalmente os atletas. Mas o que podemos tirar de lição para o empreendedorismo.
Mas antes de tudo, o empreendedor precisa do sonho, do objetivo, e neste caso, a Rebeca tinha a Dayane dos Santos como uma referência e seu sonho era ser medalhista olímpica.
Disciplina é a base do processo. Dos treinos. Ia de bicicleta, ou de qualquer outra forma. E treinava, treinava e melhorava.
Recebeu o convite para sair de casa aos 9 anos e ir morar em Curitiba para treinar. Teve a coragem de enfrentar o desconhecido. Confiava nela mesma. E o protagonismo falava alto.
Persistência. Quando morava sozinha, ainda pequena, ligava para a mãe, pois ela não estava aguentando os treinos exaustivos e a cobrança excessiva da perfeição. Mas a mãe estava sempre do lado, para encorajá-la. Dessa forma, estava ao lado de pessoas que acreditavam nela e no seu potencial. Tinha as pessoas certas ao seu lado.
Teve 3 lesões graves e pensou em desistir. Novamente a mãe estava por perto para fazê-la desistir.
Treino após treino os resultados iam melhorando. Pan-americano, mundiais e cada vez mais aprimorando e melhorando. Durante o processo de treinos, melhorias os resultados iam aparecendo. Largava a mão de tudo como baladas, festas para ir em busca do seu sonho. Afinal, a cada dia que deixava de treinar, o seu sonho ficava mais distante. Tinha foco no sonho!
Esteve nas olimpíadas do Rio-2016 e ficou em 9º lugar na ginástica. Não desistiu. Passou por cirurgias, ganhou peso, e nova lesão em 2019. Conseguiu a vaga na última chance, no Panamericano de 2020. E hoje é medalhista olímpica entre as melhores do mundo.
Há muito esforço, dedicação, pressão, treino, repetição, busca pela melhoria, disciplina, foco, mas só assim é que conseguimos ir em busca dos sonhos.
“Não desistam, acreditam no sonho de vocês e sigam firmes!”
Rebeca Andrade
É isso que fazemos na Eu S/A Escola de Empreendedorismo: Encorajar crianças e jovens a perseguirem os seus sonhos através da cultura empreendedora, contribuindo para a sua formação humana.
Agende uma aula experimental gratuita conosco e venha ser o protagonista da sua vida! Escreva a sua própria história!
Evandro Conti
Eu S/A Escola de Empreendedorismo