Como desenvolver a maturidade emocional em seu filho

Como desenvolver a maturidade emocional em seu filho? Sabe por que ela é importante para as vidas dos pais e das mães, e para a dos filhos?

Sabia que tem como desenvolvê-la em nós e em nossos filhos? Hoje daremos as respostas a essas perguntas. Fique conosco até o final e confira!

A geração atual de jovens passa por um momento diferente: eles podem se expressar, são mais questionadores, mas simplesmente não têm com quem falar. Os pais estão preocupados em trabalhar e, nesse corre-corre, muitas vezes não conseguem compreender seus filhos. E os filhos, por sua vez, não entendem as cobranças, o nervosismo, o cansaço e a ausência frequente dos pais.

Segundo a psicóloga Tânia Queiróz, autora do livro “Pais Imaturos, Filhos Deprimidos e Inseguros”, “há uma epidemia de depressão infantil e infantojuvenil que leva a crises de agressividade, síndrome do pânico, automutilação, uso de drogas e suicídio, como nunca vimos antes”.

Segundo Tânia, o comportamento de nós, pais e mães, em relação aos nossos filhos, isto é, a criação, afeta diretamente no desenvolvimento da personalidade dos filhos!

Maturidade emocional está ligada a ter controle das próprias emoções, mas, segundo Tânia, muitas pessoas crescem cronologicamente e as emoções nem sempre seguem o mesmo ritmo. O pai maduro reconhece seu filho, sabe ler suas atitudes e necessidades emocionais, ouve o que ele tem a dizer e sabe conversar, motivá-lo e orientá-lo. Age como um exemplo. “Ele extrai do filho a melhor personalidade, com amizade e sem força.” Já o pai imaturo não consegue perceber as demandas dos filhos. Ao se deparar com um problema, grita, xinga e menospreza as atitudes da criança, fazendo-a acreditar que não tem capacidade. “Ele ensina irritação, estresse, nervosismo, desgosto e infelicidade. Tudo isso afeta diretamente a autoestima das crianças”, explica Tânia.

O mesmo se repete com os pais negligentes. Permitir que os filhos façam o que querem e que tratem as pessoas com desrespeito também é sinal de imaturidade. Filhos felizes dependem de pais equilibrados e com ouvidos atentos para escutá-los e entendê-los, ou seja, com uma boa maturidade emocional.

E a maturidade emocional serve tanto para nós, pais e mães, quanto para os filhos!

Mas, Evandro, afinal o que é essa maturidade emocional?

A maturidade emocional é a base para enfrentar desafios, desenvolver a autoconfiança e a habilidade de nos relacionarmos com os outros, além de fortalecer nossa personalidade. É a partir dela que nos fortalecemos e nos tornamos capazes de lidar melhor com diversos tipos de pessoas e situações, promovendo o nosso bem-estar.

A maturidade emocional é essencial para que nossos futuros adultos desfrutem a vida plenamente. Para isso, precisamos ir além da educação voltada para o desenvolvimento cognitivo, para testes e jogos de raciocínio, e focarmos mais nas interações socioafetivas qualificadas, pois estas ajudam a mente a ser mais coerente emocionalmente.

De acordo com o psicólogo Marcelo Mendes, da PUC-Campinas (SP) reforçando que “ter essa capacidade significa possuir uma inteligência emocional (QE) sadia, tão importante quanto a inteligência cognitiva (QI), porque confere a serenidade e o discernimento necessários para que as funções cognitivas trabalhem plenamente.” Em outras palavras, de nada adianta seu filho ser um gênio se ele não souber lidar com as críticas, por exemplo.

Mas, Evandro, como podemos trabalhar a maturidade emocional?

Vamos dar algumas dicas:

Dica nº 1 – E para mim, essa é a mais importante de todas, pois é o início de tudo, conforme vimos anteriormente. Pai e mãe, analise o seu temperamento.

Deixe o papel de pai reativo de lado e se torne um pai proativo, pois a iniciativa de mudança deve partir dos pais. Dialogue sempre, não adianta apenas impor a sua opinião. Mostre que está aberto a conversar, a orientar e a esclarecer suas dúvidas. O jovem respeita a sabedoria, não a imposição.

A maturidade emocional tem como características o autodomínio, o que significa manter as emoções sob controle, resolver problemas com calma, coragem e sabedoria, tomar decisões, ter atitudes positivas, ser resiliente e grato. Examine-se e tente detectar se há imaturidade no seu comportamento para poder alterá-lo com o esforço da sua vontade. Um baita de um desafio, não é mesmo?

Dica nº 2 – Desenvolva a autoestima em seu filho

Autoestima permite que o seu filho se sinta seguro, se arrisque mais e confie no próprio potencial, sem depender das opiniões alheias. O elogio é válido desde que seja pertinente. Em vez de elogiar a capacidade, parabenize o esforço. Aí, sim, a criança será motivada a sempre superar a si mesma. Isso quer dizer que frases como “Parabéns, você conseguiu terminar a lição” são muito melhores do que “Como você é bom em matemática!”.

Dica nº 3 – Converse com o seu filho sobre as frustrações

As frustrações dão ao seu filho algo importante: choque de realidade. Não ganhar um brinquedo ou perder um jogo podem fazê-lo sofrer, mas são ótimos ensaios para as situações que ele precisará enfrentar mais para frente, quando se deparar com um “não”. Saiba que ele vai se decepcionar e chorar, mas também vai aprender. Além de dar a negativa, você precisa fazer com que ele entenda o porquê. Assim, vai adquirir uma consciência crítica e a proibição se traduzirá em aprendizado.

Dica nº 4 – Crie vínculos afetivos e efetivos com o seu filho

Até os laços familiares exigem empenho e manutenção para se firmarem. Isso significa estar ao lado, acompanhar (e não apenas cobrar), achar o equilíbrio entre intenso e sereno. Mesmo ao mais ocupado dos pais, não pode faltar o momento de conversar, orientar, pegar na mão, olhar nos olhos e entender as angústias. Isso vai contribuir para que o seu filho se sinta seguro e saiba que pode contar com você.

E a última dica a de nº 5 – Desenvolva a empatia em seu filho

Muitas vezes, os filhos expressam as emoções de forma indireta, com agressividade e mau comportamento. O papel dos pais maduros é reconhecer esses sentimentos sem agredir ou punir seus filhos, mas com compreensão e amor. Ao contrário do que dizem, isso não é intencional. Por isso, entender sinais e ler comportamentos é importante.

E é isso que ensinamos para os nossos alunos aqui na Eu S/A Escola de Empreendedorismo para crianças e adolescentes. São os conhecimentos, habilidades e atitudes da cultura empreendedora! E esse é um dos nossos conteúdos, o desenvolvimento da maturidade emocional. Agende uma aula experimental gratuita para conhecer mais!

Obrigado e até o próximo encontro!

Evandro Conti 

Eu S/A Escola de Empreendedorismo

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